segunda-feira, dezembro 13, 2004

Boa notie, caro dia!

Já no fim da corrida, a caminho da noite, alguém consegue um fantástico exemplar do deitar do Sol.
Talvez no peitoril de uma janela qualquer, espreitando o horizonte, esse alguém admirou as cores quentes que todos os dias desaparecem por entre o verde da encosta.
A luz, já fraca, atravessa o ar, o vento, e teima em tocar o seu olhar com alegres cores, agora, quase flamejantes. O verde de cada bocadinho da erva que cobre a terra escurece a um vistoso ritmo, ainda reflectindo a pequena mancha que o sol marca no céu.
Numa longa despedida, o belo Sol “desloca-se” para outras margens, ao alcance de outros olhares, prometendo acordar assim que a noite invada diferentes corações, pensamentos…



* Todos sabemos que não é o sol que contorna a Terra mas sim o contrário, este texto é apenas uma forma subtil de descrever uma bela imagem tirada a um “pôr-do-sol”…
Se pensarmos bem…somos nós, pequenos pontos no nosso planeta, que vamos desesperadamente procurando a luz do Sol, adormecendo e acordando, esquecendo e relembrando cada cor…

Quem sou eu?...

Só há pouco tempo atrás me comecei a interrogar. Que papel terei eu neste mundo? O que fui? O que sou e o que serei?
Logo que o fiz, denotei que nos meus poucos anos de vida não dei o devido valor ao que me foi concedido, não sei se por culpa, se por ingenuidade. Por essa conclusão, decidi batalhar, lutar, não só pelos outros, não só por mim, mas por todos. Aos poucos vou recolhendo os benefícios dessa minha escolha e, de quando em vez, voltando à minha questão existencial, reconheço que tenho um papel, não mo dizem, tenho que o definir, procurar!...