terça-feira, janeiro 10, 2006

Dois num só (III)

Nunca haverá ninguém como tu…

É a ti que agradeço. E é assim que, mais uma vez, mostro o meu orgulho em nós, no que somos. O tempo muda e passa, os gostos alteram-se mas eu não deixo de gostar de ti. Por muito que digam, por muito que façam ou por muito que nos alterem, nada nem ninguém nos separará. Sei que não tenho que o provar, sei que não sou apenas mais uma a acreditar naquelas amizades para a vida, sei que dizer-to não é uma necessidade mas…

De ti nunca me separarei, porque tu és quem eu já vi em todos os lugares por onde passei, tu és quem eu vejo todas as manhãs no espelho, tu és quem eu sou…

Foi assim, desta forma, que reconheci a realidade que me acompanha desde que sou quem sou. Independentemente do tamanho da solidão em que me sinta, tenho-me sempre a mim…

Se a dor se pode evitar, que se evite, nem que seja da forma mais simples…

4 Pinceladas:

Blogger Dextro pincelou...

bem... bela revelação... agora devias era ir a um psicologo porque estás a ouvir vozes LOL :P tou a brincar ;)

Está muito bom o textos e a saga no geral. Mas acima de tudo fico de sorriso de orelha a orelha por o texto ser sentido, é muito diferente do que vi em ti há uns tempos atrás e por isso fico mesmo muito feliz. :D

9:57 da tarde  
Anonymous Anónimo pincelou...

Por alguma razão fez-me lembrar isto:
Alberto Caeiro

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer, Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender ...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...



Escreves lindamente Daniela!!!

4:45 da tarde  
Blogger A Minha Sombra pincelou...

Olá, olá
venho agradecer a tua visita À Sombra... Volta sempre.

10:13 da tarde  
Anonymous Anónimo pincelou...

Lindo! Nunca há maneiras fáceis de acabar coisas, há maneiras menos complicadas...
beijos

12:28 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home