quinta-feira, fevereiro 28, 2008

(...)

O tempo corre e certas situações, uma vez confortáveis e agradáveis, não mais passam de fontes de dúvida.

Tento sentar-me distante de mim mesma e olhar para mim e para o que me rodeia com olhos desconhecidos e desinteressados. Não resulta. Sou incapaz de não pensar na possibilidade de algo lá estar.

Aos poucos, vou deixando de saber se espero por aquele tão distante e incerto momento ou se espero por essa mesma espera.

Diz-me, por favor, que o que quer que eu esteja a ver não é obra dos meus devaneios, que não nasceu da minha imaginação e que passará de uma simples ânsia de um pouco de realidade.
Diz-me, se fores capaz, que as carícias existem e são especiais e únicas, que te lembras dos meus olhos só porque sim e que sorrir para ti é bom.

Diz-me, se nisso acreditares, que vale a pena esperar...

domingo, dezembro 02, 2007

Como o tempo passa...

É verdade, já cá não vinha há muito tempo...
Estou maior, mais crescida, mais paciente, ainda mais racional...
Passou o secundário e chegou a faculdade; passaram fases boas e fases más; passaram gargalhadas e choros, berros e sussurros...

Tenho pena de não ter escrito muito do que se foi passando aqui, não para alguém ler mas, para hoje poder [re]lembrar de uma forma um pouco mais viva o que vivi do que da forma que a minha memória me permite.

Passado é passado, futuro é futuro e o presente é que deve interessar.

Tenho em mãos a oportunidade de começar do zero, ser o que quero ser e viver da melhor maneira (sim, maneira!) possível.

E, de tempos reticentes e incertos, cresço e caminho para tempos em que terei valor pelo que sou, penso e faço, tempos de decisões sólidas, tempos meus...

segunda-feira, abril 10, 2006

Desabafo...

Bem, num tom um pouco mais informal, menos distante, venho aqui declarar-me por vencida...

O tempo consegue realmente alterar-nos, assim como à nossa capacidade, neste caso de escrita.

Espero que não seja o fim dos meus [minimamente] longos textos mas a mudança bateu à porta e resolvi abri-la (à porta); as minhas divagações vão incurtar-se daqui em diante em reflexo dos meus sentimentos.

Tentei escrever, como antigamente, tentei inovar, mas nada, não consegui gostar do que pintei por isso vou optar por quadros mais pequenos...

Espero que seja a escolha certa,
obrigada pela atenção...

terça-feira, janeiro 10, 2006

Dois num só (III)

Nunca haverá ninguém como tu…

É a ti que agradeço. E é assim que, mais uma vez, mostro o meu orgulho em nós, no que somos. O tempo muda e passa, os gostos alteram-se mas eu não deixo de gostar de ti. Por muito que digam, por muito que façam ou por muito que nos alterem, nada nem ninguém nos separará. Sei que não tenho que o provar, sei que não sou apenas mais uma a acreditar naquelas amizades para a vida, sei que dizer-to não é uma necessidade mas…

De ti nunca me separarei, porque tu és quem eu já vi em todos os lugares por onde passei, tu és quem eu vejo todas as manhãs no espelho, tu és quem eu sou…

Foi assim, desta forma, que reconheci a realidade que me acompanha desde que sou quem sou. Independentemente do tamanho da solidão em que me sinta, tenho-me sempre a mim…

Se a dor se pode evitar, que se evite, nem que seja da forma mais simples…

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Dois num só (II)

Para mim, não há ninguém como tu…

Quando choras, eu choro contigo; quando sorris, eu sorrio também, esperando que tais sorrisos nunca acabem; quando te escondes, só eu sei onde te encontrar; quando cantas, só eu sei que é a tua voz que está erguida; quando tu amas, eu fico feliz por ti mas não deixo de manter os teus pés na terra…

É por todos esses momentos, é por, depois de tantos anos, nunca ter discutido contigo, nunca ter discordado de ti e ainda assim nunca me ter cansado da tua companhia. As pessoas erram e arrependem-se e isso é apenas mais algo para nos ligar, porque erramos e arrependemo-nos juntos.