quinta-feira, setembro 23, 2004

Chega! (II)

Depois de tanto amor não correspondido, tanta espera, tanto usufruto, tanto sofrimento, não sou capaz de confirmar, confirmar que ainda o amo.
Durante longos meses fui guardada lá no cantinho da dispensa para o caso de ser precisa, o único problema é que, por acaso, (ainda que sem eu saber) o meu amor tinha data de validade. Escondido lá na prateleira, ele ganhou pó e de tanto esperar para ser usado acabou por se estragar, sobrando a mágoa, desilusão e revolta contra o tempo perdido.
Acabando com as baixas metáforas, afirmo, com toda a determinação, que nunca mais tolerarei as desculpas de falta de memória (“Ah magoei-te!? Desculpa, não me lembro!”), posso estar a empregar mal a palavra “nunca” mas fiz disso o meu desejo e com toda a força que me resta espero concretizá-lo, com a ajuda dos poucos bons amigos que tenho.

2 Pinceladas:

Anonymous Anónimo pincelou...

Olá! Gostei muito deste texto, porque neste momento os meus sentimentos são iguais, é incrivel como às vezes pensamos que estamos sozinhos e há tanta gente na mesma situação.
Fica bem.
Beijinhos

Bruno Carvalho

6:19 da tarde  
Anonymous Anónimo pincelou...

amote.amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote amote.ufa..

10:09 da tarde  

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