domingo, fevereiro 20, 2005

Um vazio sem liberdade...



Triste o que abate sobre aquele que perde os seus valores. Subitamente, nada para ele tem importância, tudo lhe parece normal, uma calma monotonia que não o incomoda…

Nenhuma análise psicológica feita por si tem em conta gostos ou emoções, tudo é olhado e aceitado, sua mente fica repleta de factos e simples realidades.

Não impõe barreiras à vida, nem as impõe à morte, vagueia pelas sombras esperando, inconscientemente, o encerrar eterno, não num sono, não na inconsciência do caminho, mas no unir final das suas pestanas.

Sua cabeça não entende, se quer, o cansaço do seu corpo, a secura dos seus olhos e a naturalidade do seu coração…