O meu cantinho: "silêncio"
“Silêncio”, tantos significados tem esta vulgar palavra, quantas obscuridades ela esconde.
Ao longo do tempo fui ganhando medo ao silêncio, temendo-o cada vez mais. Cada momento triste, cada momento solitário, cada momento de revolta, todos os momentos de angústia são caracterizados por uma frustrante falta de som, falta de movimento.
A minha cabeça tenta constantemente acabar com esse inconfortável ser, que só cria insegurança na minha vida.
Encontro-me com ele e enquanto caminho a seu lado sinto-me seguida, imagino passos silenciosos, murmúrios que não me alcançam, acções que me gelam por dentro.
Corro sem destino, numa qualquer direcção e, sem fé, rezo para encontrar uma calorosa companhia que derreta o gelo que circunda todos os meus órgãos, toda a minha imaginária alma.
Ainda no meu caminho, sinto o meu corpo a aquecer, ardentes sentimentos lutam pela sobrevivência, penso durante escassos segundos e percebo que sou eu a causa do tal frio interior que senti.
Fui eu que me refugiei no silêncio, em busca de uma cura, fui eu que o procurei. Aquela gélida armadura que transportei foi-me entregue apenas por eu querer acabar com os mais quentes sentimentos, congelá-los e mais tarde quebrá-los. Agora percebo que esses sentimentos que tentei expulsar estão dentro de mim com o objectivo de me dar segurança, conforto, alegria diversão e muito mais.
Se uma vez os igualei a um espinho que só me feriu, hoje igualo-os a rosas de uma roseira pois finalmente fui capaz de ver a sua beleza!
Ao longo do tempo fui ganhando medo ao silêncio, temendo-o cada vez mais. Cada momento triste, cada momento solitário, cada momento de revolta, todos os momentos de angústia são caracterizados por uma frustrante falta de som, falta de movimento.
A minha cabeça tenta constantemente acabar com esse inconfortável ser, que só cria insegurança na minha vida.
Encontro-me com ele e enquanto caminho a seu lado sinto-me seguida, imagino passos silenciosos, murmúrios que não me alcançam, acções que me gelam por dentro.
Corro sem destino, numa qualquer direcção e, sem fé, rezo para encontrar uma calorosa companhia que derreta o gelo que circunda todos os meus órgãos, toda a minha imaginária alma.
Ainda no meu caminho, sinto o meu corpo a aquecer, ardentes sentimentos lutam pela sobrevivência, penso durante escassos segundos e percebo que sou eu a causa do tal frio interior que senti.
Fui eu que me refugiei no silêncio, em busca de uma cura, fui eu que o procurei. Aquela gélida armadura que transportei foi-me entregue apenas por eu querer acabar com os mais quentes sentimentos, congelá-los e mais tarde quebrá-los. Agora percebo que esses sentimentos que tentei expulsar estão dentro de mim com o objectivo de me dar segurança, conforto, alegria diversão e muito mais.
Se uma vez os igualei a um espinho que só me feriu, hoje igualo-os a rosas de uma roseira pois finalmente fui capaz de ver a sua beleza!
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